Meu cantinho

O tempo pode apagar a lembrança de um rosto,
mas nunca a de alguém
que soube fazer de um pequeno instante
um grande momento!

Quem sou eu

Minha foto
Porto Alegre, RS, Brazil
Sou uma pessoa tranquila e muita amiga. Gosto das coisas boas da vida e procuro ser o mais sincera possível em tudo e com todos. Amo fazer novos amigos e estou aberta a novas amizades. Beijinhus "Sou mulher de uma face mas de mil trejeitos. Não cultuo a aparência ... cultivo a alma. Sou feita de intensas emoções pincelada com olhar de calmaria. Se me roubam um ideal viro a guerreira que mata um leão a cada dia. Não brigo pela perfeição somente por igualdade e justiça. Abomino a violência... sou alma e coração. Com um abraço sou consolo, com um sorriso sou esperança. Sou livre como um pássaro ou um sonho de criança. Por amar tanto a liberdade jamais aprisiono. Sou simplesmente mulher."

Meus vídeos

Meu neto, Daniel, nasceu...

Meu neto, Daniel, nasceu...
Que Deus te abênçõe sempre.. TE AMO mto

domingo, 18 de outubro de 2009

Me desvende..



Me desvende ...
Tente ... !!!
Sou misteriosa e surpreendente.
Como a lua, às vezes sou minha,
em outras sou tua.
O que vês é superficial é um nada,
Perto da essência profunda da minha alma.
Me vês de relance,
Podes achar que estou ao teu alcance.
Que sou mais uma a desvendar
Para seduzir e depois cansar.
Pois não sou assim como me pintas
Sou comum, sou normal.
Também não sou DEUS
Nem fatal ...
Mas quando amo,
Meu coraçao eu entrego,
so prá quem eu quero.
Sou assim apaixonante ...
Te faço sonhar com meu jeito de olhar,
de sorrir e de falar.
Mas não penses que me tens.
Por que sou como o vento ...
Ninguém me prende.
Não sou tua e tu não és meu.
Só vivo o momento.
Por isso NÃO me deixes,
Posso partir para sempre.
Porque?!?!?!
Sou assim ...
Sou do bem,
Sou do mal.
Sou meiga,
Sou sensual,
Sou faceira,
SOU MORTAL ...

sábado, 17 de outubro de 2009

PALAVRAS Q TODA MÃE GOSTARIA DE DIZER A SEU FILHO



Meu filho, eu lhe dei a vida,
mas não posso vivê-la para você.
Eu posso mostrar-lhe caminhos,
mas não posso estar neles para liderar você.
Eu posso levá-lo à igreja,
mas não posso fazer com que tenha fé.
Eu posso mostrar-lhe a diferença entre o certo e o errado,
mas não posso decidir sempre por você.
Eu posso comprar-lhe roupas bonitas,
mas não posso fazê-lo bonito por dentro.
Eu posso lhe dar conselhos,
mas não posso seguí-los por você.
Eu posso ensiná-lo a partilhar,
mas não posso fazê-lo generoso.
Eu posso aconselhá-lo sobre amigos,
mas não posso escolhê-los por você.
Eu posso informá-lo sobre álcool e drogas,
mas não posso dizer “NÂO” por você.
Eu posso falar-lhe sobre o sucesso,
mas não posso alcançá-lo por você.
Eu posso orar por você,
mas não posso impor-lhe Deus.
Eu posso falar-lhe da vida,
mas não posso dar-lhe vida eterna.
Eu posso falar-lhe sobre sexo seguro,
mas não posso mantê-lo puro.
Eu posso ensinar-lhe o respeito,
mas não posso forçá-lo a ser respeitoso.
Eu posso dar-lhe amor incondicional,
por toda a minha existência
e isso

Eu Farei.





quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Olhe para cima e Exemplo de uma vida

Hoje recebi duas lindas mensagens... que falam p/ não desviar os olhos de Deus..
E quero compartilhá-las com todos..
Espero que essas mensagens ajudem muitas pessoas


OLHE PARA CIMA


Certa vez um homem marinheiro teve que subir ao mastro durante uma tempestade.
As ondas levantavam o barco para alturas enormes, logo em seguida jogavam-no para as profundezas terríveis.
O jovem marujo começou a sentir vertigem e estava quase caindo o capitão gritou:
- Moço olhe para cima!
De maneira decidida, o marinheiro desviou o seu olhar das ondas ameaçadoras e olhou para cima.
Ele conseguiu subir com segurança e executar sua tarefa.
Amados, foi como Pedro que andou sobre as águas do mar, mas quando desviou os olhos de Jesus ele começou afundar, aí ele olhou para cima e pediu ajuda para Jesus.
Por isso amados, quando sentir que a tempestade se aproxima, olhe para cima, e não esqueça que Deus é o Pai do impossível...
Creia e não desvie seu olhar d'Ele.
Verás maravilhas!



Essa a segunda mensagem..

Exemplo de uma vida

Um adolescente, após ter sido castigado por seus pais
várias vezes, e chegado à conclusão de que não conseguiria se
corrigir, dirigiu-se ao diretor do colégio e humildemente perguntou:
Professor, o que devo fazer para não cometer esses
erros novamente? Tenho me esforçado, mas não estou
conseguindo!
O mestre então, sabiamente, tomou um copo,
encheu-o de água e entregou-o ao jovem, dizendo:
Filho, ande com esse copo por todo o colégio, entre em
todas as salas, suba e desça todas as escadas, entre em
todos os cantos e becos, nos jardins, no sótão e volte
aqui sem derramar uma só gota dessa água.
Impossível - disse o jovem - não vou conseguir!
Se você quiser vai conseguir sim - disse o mestre.
O jovem saiu, devagar, com os olhos fixos no copo. Subiu e
desceu escadas, entrou e saiu de salas, cantos e becos, sótão,
jardins, e voltou sem ter derramado a água.
O mestre olha-o, bate-lhe nos ombros carinhosamente e diz:
Não viu as garotas que passeavam pelo jardim no horário
de aulas? Os colegas que te convidam para um copo de
bebida, ou uma tragadinha, um cigarrinho?
Não - responde o jovem - eu estava com
os olhos fixos no copo.
O mestre sorri, e diz:
Se você fixar os olhos em Deus, como fez com o copo,
terá a força que tanto precisa para vencer as tentações e não
cometerá mais as faltas pelas quais tem sido castigado.
Olha para Deus, e deixe-O ser o rumo da sua vida!



quarta-feira, 7 de outubro de 2009

De Um Jeito Que é Só Seu



Há um jeito que é só seu de semear o bem.
Se tem sabedoria para falar, fale.
Há pessoas precisando
de quem lhes rasque novos horizontes.
Se tem o dom de ouvir, ouça.
Há pessoas precisando falar
para reogarnizar os pensamentos e sentimentos.
Se tem o dom de enxergar os talentos alheios, enalteça-os.
Há pessoas que desabrocham
por conta de alguém que lhes reconheça um dom.
Se tem discernimento o bastante
para fazer uma observação construtiva, faça-a.
Há pessoas persistindo no mesmo erro
por falta de alguém que as alerte
com carinho e firmeza.
Se não tem vocação para engajar-se
em movimentos filantrópicos de grande alcance,
tenha em mente que o maior bem a ser semeado
começa dentro do seu lar.
Oferte a sua canção, a sua poesia, a sua hospitalidade,
aquele prato que ninguém sabe fazer igual.
Oferte a sua diplomacia, a sua liderança
ou a sua capacidade de atuar em segundo plano
para o bem comum.
Oferte o seu talento para contar piadas e fazer rir.
A sua ternura natural no trato com crianças,
idosos ou animais.
A sua capacidade de manter o sangue frio
nas horas de crise,
quando todos em sua volta desabam.
A sua santa paciência de permanecer num hospital
ao lado de um enfermo terminal
ou de varar a noite num velório,
naquela hora crítica em que todos vão embora.
Há um jeito que é só seu e todo seu,
mesmo que seja ofertar uma flor sem ser dia de nada.
Mesmo que seja afagar as folhas de uma árvore,
cantar junto com o seu canarinho,
alisar o pelo de seu bichinho de estimação,
aquele que você salvou da enxurrada.
Mesmo que seja uma prece sincera
feita no silêncio do seu quarto.
Na contabilidade divina pouco importa
se o seu dom de semear o bem
alcançar uma criatura ou milhões de criaturas.
Você está fazendo a sua parte,
de um jeito que é só seu.
É só isto que realmente importa.





domingo, 4 de outubro de 2009

Definição de saudade

"A felicidade não é um destino. É uma maneira de viver". (Burton Hills)

Definição de Saudade.


Depoimento de um médico oncologista do Recife.

No início da minha vida profissional, senti-me atraído em tratar crianças, me entusiasmei com a oncologia infantil. Tinha, e tenho ainda hoje, um carinho muito grande por crianças.
Elas nos enternecem e nos surpreendem com suas maneiras simples e diretas de ver o mundo, sem meias verdades.
Nós médicos somos treinados para nos sentirmos "deuses". Só que não o somos! Não acho o sentimento de onipotência de todo ruim, se bem dosado.
É este sentimento que nos impulsiona, que nos ajuda a vencer desafios, a se rebelar contra a morte e a tentar ir sempre mais além.
Se mal dosado, porém, este sentimento será de arrogância e prepotência, o que não é bom.
Quando perdemos um paciente, voltamos à planície, experimentamos o fracasso e os limites que a ciência nos impõe e entendemos que não somos deuses. Somos forçados a reconhecer nossos limites!
Recordo-me com emoção do Hospital do Câncer de Pernambuco, onde dei meus primeiros passos como profissional. Nesse hospital, comecei a freqüentar a enfermaria infantil, e a me apaixonar pela oncopediatria..
Mas também comecei a vivenciar os dramas dos meus pacientes, particularmente os das crianças, que via como vítimas inocentes desta terrível doença que é o câncer.
Com o nascimento da minha primeira filha, comecei a me acovardar ao ver o sofrimento destas crianças. Até o dia em que um anjo passou por mim.
Meu anjo veio na forma de uma criança já com 11 anos, calejada porém por 2 longos anos de tratamentos os mais diversos, hospitais, exames, manipulações, injeções e todos os desconfortos trazidos pelos programas de quimioterapias e radioterapia. Mas nunca vi meu anjo fraquejar. Já a vi chorar sim, muitas vezes, mas não via fraqueza em seu choro. Via medo em seus olhinhos algumas vezes, e isto é humano! Mas via confiança e determinação. Ela entregava o bracinho à enfermeira e com uma lágrima nos olhos dizia: faça tia, é preciso para eu ficar boa.
Um dia, cheguei ao hospital de manhã cedinho e encontrei meu anjo sozinho no quarto. Perguntei pela mãe. E comecei a ouvir uma resposta que ainda hoje não consigo contar sem vivenciar profunda emoção.
Meu anjo respondeu:
- Tio, às vezes minha mãe sai do quarto para chorar escondido nos corredores. Quando eu morrer, acho que ela vai ficar com muita saudade de mim. Mas eu não tenho medo de morrer, tio. Eu não nasci para esta vida!
ensando no que a morte representava para crianças, que assistem seus heróis morrerem e ressuscitarem nos seriados e filmes, indaguei:
- E o que a morte representa para você, minha querida?
- Olha tio, quando a gente é pequena, às vezes, vamos dormir na cama do nosso pai e no outro dia acordamos no nosso quarto, em nossa própria cama não é?
(Lembrei que minhas filhas, na época com 6 e 2 anos, costumavam dormir no meu quarto e após dormirem eu procedia exatamente assim.)
- É isso mesmo, e então?
- Vou explicar o que acontece, continuou ela: Quando nós dormimos, nosso pai vem e nos leva nos braços para o nosso quarto, para nossa cama, não é?
- É isso mesmo querida, você é muito esperta!
- Olha tio, eu não nasci para esta vida! Um dia eu vou dormir e o meu Pai vem me buscar. Vou acordar na casa Dele, na minha vida verdadeira!
Fiquei "entupigaitado". Boquiaberto, não sabia o que dizer. Chocado com o pensamento deste anjinho, com a maturidade que o sofrimento acelerou, com a visão e grande espiritualidade desta criança, fiquei parado, sem ação.
- E minha mãe vai ficar com muita saudade minha, emendou ela.
Emocionado, travado na garganta, contendo uma lágrima e um soluço, perguntei ao meu anjo:
- E o que saudade significa para você, minha querida?
- Não sabe não, tio? Saudade é o amor que fica!

Hoje, aos 53 anos de idade, desafio qualquer um a dar uma definição melhor, mais direta e mais simples para a palavra saudade:
é o amor que fica!

Um anjo passou por mim...
Foi enviado para me dizer que existe muito mais entre o céu e a terra, do que nos permitimos enxergar. Que geralmente, absolutilizamos tudo que é relativo (carros novos, casas, roupas de grife, jóias) enquanto relativizamos a única coisa absoluta que temos, nossa transcendência.
Meu anjinho já se foi, há longos anos. Mas me deixou uma grande lição, vindo de alguém que jamais pensei, por ser criança e portadora de grave doença, e a quem nunca mais esqueci. Deixou uma lição que ajudou a melhorar a minha vida, a tentar ser mais humano e carinhoso com meus doentes, a repensar meus valores.
Hoje, quando a noite chega e o céu está limpo, vejo uma linda estrela a quem chamo "meu anjo, que brilha e resplandece no céu. Imagino ser ela, fulgurante em sua nova e eterna casa.
Obrigado anjinho, pela vida bonita que teve, pelas lições que ensinaste, pela ajuda que me deste.
Que bom que existe saudades!
O amor que ficou é eterno.

Rogério Brandão
Médico oncologista clinico
RC Recife Boa Vista D4500
Cremepe 5758"




sábado, 3 de outubro de 2009

Meu neto

Meu neto que tinha data prevista para o parto no dia 24 de outubro, adiantou quase um mês.. ou seja nasceu com 36 semanas..
Bebês que nascem antes de 37 semanas são considerados prematuros
Ele nasceu com 2.050k então também considerado de baixo peso..
O baixo peso é considerado abaixo de 2.500k.

Na nossa família já havia acontecido alguns casos de crianças que nasceram de 8 meses, mas nenhuma precisou ficar em incubadora.. pq tinha peso superior aos 2.500k

Então para todos aqui está sendo uma experiência nova..
Muita informação que não tinhamos..
Seria então o momento de pesquisar... para saber mais, para entender e para saber os cuidados que devemos ter..

Tentarei colocar aqui algumas coisas que encontrei e que achei interessante compartilhar com outras mães e avós.
.

Existe na internet uma cartilha: Cartilha cuidados bebês prematutos
Por esse caminho (acredito) que terão acesso a ela:

http://64.233.163.132/search?q=cache:AS5n85Wg8a0J:bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/Cartilha_cuidados_bebe_premat.pdf+cuidados+com+bebe+prematuro&cd=3&hl=pt-BR&ct=clnk&gl=br

Ou procurem em algum site de busca por: cuidados com bebê prematuro


O prognóstico de um bebé prematuro baseia-se em vários fatores, como idade gestacional, peso de nascença e maturidade dos órgãos. Um bebé que nasce prematuro tem inúmeras complicações, pois o seu desenvolvimento não está completo e por conseguinte, não respira sozinho, não come sozinho, não é capaz de equilibrar a sua temperatura corporal, etc...
É importante ter em conta, que um parto antes do tempo, não só é prematuro para a criança, também o é para os pais, é sempre um choque e as reações dos pais são diversas, dependendo de múltiplos factores e da própria personalidade dos pais.
Uma situação complicada para os pais, é estes imaginam que o seu bebé está sofrendo é necessário apoiar os pais.

O sistema imunológico dos bebés prematuros não se encontra totalmente desenvolvido. Não receberam o complemento necessário de anticorpos contra as infecções, que a sua mãe lhes proporciona através da placenta. O risco de contrair infecções graves, sobretudo as que afetam o fluxo sanguíneo (sepse), é consideravelmente mais alto nos bebés prematuros do que nos nascidos no termo.

Antes do nascimento, os produtos de dejecção (não consegui traduzir essa palavra) do feto atravessam a placenta e são expulsos pela mãe. Depois do parto, os rins e o intestino devem encarregar-se desta função. A função renal do bebé sumamente prematuro é limitada, mas melhora à medida que os rins amadurecem. Depois do parto, o bebé necessita um funcionamento hepático normal, além do intestinal, para expulsar bilirrubina (pigmento amarelo derivado da destruição normal dos glóbulos vermelhos) pelas fezes. A maioria dos recém-nascidos, sobretudo os prematuros, apresentam um aumento temporário na concentração de bilirrubina no sangue que pode causar icterícia. Esse aumento produz-se porque a sua função hepática carece de suficiente maturidade e, além disso, porque não possuem a mesma capacidade de ingerir alimentos e têm menos movimentos intestinais do que os bebés mais velhos. Os níveis muito altos de bilirrubina podem produzir querníctero, uma forma de lesão cerebral. No entanto, a maioria dos bebés tem algo de icterícia, que não é grave e desaparece à medida que melhoram tanto a sua alimentação como os seus movimentos intestinais.

Habitualmente, os bebés prematuros são colocados numa incubadora, já que perdem calor rapidamente e têm dificuldades para manter a temperatura normal do corpo.

Traços físicos de uma criança prematura

  • Tamanho pequeno.
  • Baixo peso ao nascer.
  • Veias visíveis sob a pele.
  • Pouca gordura sob a pele.
  • Pouco cabelo.
  • Orelhas finas e moles.
  • Cabeça relativamente grande.
  • Pouco desenvolvimento do tecido pulmonar.
  • Músculos fracos e actividade física reduzida (uma criança prematura tende a não mexer os braços e as pernas como uma criança nascida no fim do tempo o faz).
  • Poucos reflexos de sucção e deglutição.
  • Respiração irregular.

Alguns sinais fisiológicos e comportamentais, e o seu possível significado. No entanto, esta informação serve apenas para indicar aos pais a necessidade de olharem e aprenderem a conhecer o seu bebé, procurando a ajuda de enfermeiros e outros técnicos quando o seu comportamento suscitar dúvidas.



Tendo em conta os sinais do seu bebé, os pais podem ajudá-lo a reconfortar-se e a acalmar-se:
Diminuindo os ruídos que rodeiam o bebé (por exemplo, abrindo e fechando cuidadosamente as portas da incubadora, sendo cuidadoso quando for preciso colocar algum objecto em cima desta)
Falando em tom baixo e calmo junto ao bebé
Mantendo o bebé protegido da luz em excesso (se a incubadora está coberta, então é porque o bebé precisa descansar, e deve permanecer assim)
Respeitando o sono do bebé – os períodos de sono são de extrema importância para a organização de um bebé prematuro – mesmo que isso signifique que, naquele período de visita, não podem interagir com ele
(Quando o bebé está confortável e disponível para a interacção) Fazendo-lhe festas suaves, colocando a mão em cima dele e aconchegando-o
(Durante a prestação de cuidados) Usando gestos e movimentos suaves, esperando um pouco se o bebé parecer incomodado ou tenso
(Durante os tratamentos, se a equipa o considerar adequado) Deixando o bebé segurar um dos dedos, ajudando-o a levar os seus próprios dedos à boca, se ele o tentar e não conseguir sozinho.
Recordamos uma vez mais que o mesmo comportamento do bebé pode ter significados diferentes – e por vezes comportamentos à primeira vista negativos podem constituir um bom indicador (por exemplo, quando o bebé desvia o olhar ou volta a cabeça quando a mãe lhe fala com carinho e o acaricia, isso habitualmente não significa rejeição, mas apenas que o bebé está cansado, e já consegue a organização suficiente para, desse modo, interromper a interacção – o que é um bom sinal!).

Antes de iniciar qualquer manipulação, verifique se é adequada junto da equipa clínica. O internamento do bebé é um período de aprendizagem para a mãe e o pai, durante o qual, com apoio especializado, podem explorar as competências e necessidades do seu bebé, de modo a conseguirem responder-lhe com confiança e adequação depois do regresso a casa.

O momento da alta hospitalar, mesmo se muito esperado e desejado pelos pais, pode acarretar de novo alguma ansiedade e preocupação, sobretudo se o internamento do bebé na UCIRN ficou marcado por problemas de saúde frequentes e/ou graves.

A alta é um marco importante no percurso do bebé, e dos pais. Ir para casa significa poder finalmente usufruir de privacidade com o bebé, e do contacto próximo com outros familiares e amigos. Por outro lado, durante o internamento os pais dispunham de apoio contínuo e imediato na prestação de cuidados ao bebé, o que em casa não vai acontecer… Porém, é preciso lembrar que o bebé só deixa o hospital quando a equipa clínica o considera suficientemente bem para o fazer – e quando a família lhe pode prestar os cuidados necessários.

Antes da alta, a mãe e a família recebem todas as indicações e esclarecimentos que serão necessários para cuidar do bebé (desde a alimentação ao banho, passando pela melhor posição para o por a dormir e pela forma de gerir as visitas da família e as saídas de casa); as questões e dúvidas devem ser colocadas e esclarecidas. Para as que surgem já em casa, e habitualmente são muitas, é comum a UCIRN disponibilizar contactos telefónicos que poderão ser utilizados pelos pais.

As consultas de seguimento do bebé ficarão agendadas, serão prestadas informações quanto a procedimentos clínicos e medicação que possa necessitar e os pais receberão indicações sobre os sinais de perigo para a saúde do bebé a que devem estar atentos. Também será enviada informação para o Centro de Saúde e Médico de Família dos pais.


Em casa, toda a família necessitará de se adaptar à chegada de um novo membro, o que nem sempre é um processo fácil… ou rápido. O próprio bebé pode parecer mais instável nos primeiros tempos em casa – também ele necessita de se ajustar a um novo ambiente, muito diferente do que experimentou na UCIRN. No caso das mães e pais, não é raro que todo o stress acumulado nas semanas ou meses de internamento se manifeste depois da chegada a casa, sob a forma de exaustão, perturbações do sono, choro fácil, irritabilidade ou sensação de incapacidade para continuar a lidar com a situação. Todas estas emoções são normais e coerentes com a situação vivida; a procura de ajuda especializada (psicológica, ou médica) pode ser útil para ajudar à recuperação.



Quais cuidados devo ter com o bebê prematuro,quando recebo visitas em casa?

Quando o bebê, finalmente, chega em casa, muitas pessoas vão querer visitá-lo.
Vale recordar:
*evitar contato com pessoas resfriadas ou com gripe;
* limitar tempo e o número de pessoas que o visitam simultaneamente, justificando que agora o bebê está em casa e tem todo tempo, não necessitando de "congestionamento" nas visitas;
* deixar a casa bem arejada, com portas e janelas abertas;
* pedir que as visitas lavem as mãos antes de pegar o bebê;
* impedir que se fume emcasa.
Ter bom senso neste momento é fundamental, evitando colocar o bebê em uma "redoma de vidro”.
As visitas são importantes fontes de estímulo e socialização do bebê e na ajuda que a mãe, por ventura, precise. Esta ajuda é sempre bem vinda. O apoio da família e amigos é sempre positivo, educativo e encorajador.


quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Porque os amores se perdem...



O mais difícil de entender quando os amores acabam, são os porquês.
Por que duas pessoas que se encontraram e se encantaram, viveram um amor que parecia indestrutível, se separam?
Por que o amor geralmente acaba de um lado só e é o outro que fica chorando e querendo entender as razões?
Amores deveriam ser eternos, mas nem sempre são.
Costumo comparar casais a chave e fechadura. Nem toda chave abre todas as portas e é necessário encontrar aquela exata que vai se encaixar perfeitamente e tudo será possível.
Mas a gente acredita que cada vez que alguém toca nosso coração e entra, que é definitivo.
Um casal que se apaixona de início, sem que um tenha tido o tempo de desnudar o outro nas suas verdades, acredita nessa chama e até briga por ela muitas vezes.E cria-se sonhos, planeja-se o futuro...
Enquanto isso os dias vão passando, toma-se menos cuidado em manter a magia e a parte dos dois que é mais sonhadora começa a sentir-se incomodada. Dá medo.
Medo de ter que olhar bem nos olhos da realidade e dizer: Acabou!
Medo de ter que se confessar a si próprio que ainda não foi aquela vez! Medo da solidão, de ter que recomeçar...
Não são as decepções que matam o amor. Se assim fosse, não existiriam perdões e reconciliações.
O que mata o amor é simplesmente a tomada de consciência de que o outro não é o ser sonhado.
É como acordar depois de um longo sono e lindos sonhos. O outro está ali, é a mesma pessoa, mas aquela neblina que dava a impressão de irrealidade já não mais existe. E isso não acontece da noite para o dia,como se costuma pensar. É algo que vem com os dias, os hábitos, as monotonias. Um percebe, o outro não.
Um começa a se sentir angustiado e o outro continua acreditando ou finge que acredita.
E quando a gota que faz transbordar o vaso chega é o mundo todo que desmorona.
Porém, tudo não fica definitivamente perdido.
Sobra de um lado a dor, e os porquês,
um resto de amor que teima em ficar no fundo coração.